O mito na Grécia antes do aparecimeno da filosofia era usado como a tentativa de explicar a realidade e de responder perguntas como: De onde viemos? Quem somos? Pra onde vamos?

Até então a natureza dominava o homem, o qual ainda não pensava com racionalidade e por isso criava explicações, como os tão famosos deuses gregos, que eram seres sobrenaturais os quais decidiam/comandavam tudo o que acontecia na sociedade, podemos perceber então que era um pensamento subjetivo/emotivo.

Com a filosofia o mito foi desaparecendo aos poucos e deu lugar a objetividade e racionalização das coisas pela filosofia. Com isso a realidade era explicada somente com bases filosóficas, o homem passou a ter um pensamento mais elaborado e a dominar a natureza. Porém nessa transição não houve rompimento, ou seja, o mito não deixou de existir completamente e um dos fatores que contribuiu para isso foi o senso comum. O mito hoje tem um sinônimo, admiração, pois para o homem o mito é admirar características de uma outra pessoa que você gostaria de ter, portanto tal pessoa é o seu mito. Podemos ver então a diferença do mito antes e depois da filosofia, pois antes era algo generalizado, por exemplo, toda a sociedade grega acreditava na existência dos deuses, já nos dias de hoje o meu mito pode não ser o seu mito, portanto é algo mais particular/privado.

Concluimos então que há certa relação entre mito e filosofia, já que ambos querem explicar a realidade, porém não é uma relação muito próxima; uma vez que o mito explica utilizando a imaginação e a filosofia; a razão.